Um produto que ganhou bastante holofotes na mídia foi o óleo de coco. O produto foi associado até mesmo ao processo de emagrecimento, mas será essa uma verdade absoluta?

Com alto poder de hidratação na pele ou nos cabelos, o item é utilizado para diversos fins, inclusive na cozinha, onde se tornou uma grande tendência.

Muitos esquecem de que o óleo de coco não deixa de ser uma gordura e, como qualquer uma delas, sua ingestão deve ser controlada, devido à alta densidade calórica.

Existem poucas comprovações científicas sobre os benefícios do consumo desse óleo, e a cautela deve ser redobrada por se tratar de um ingrediente com alta composição de gordura saturada.

Para alguns indivíduos, ele até poderia apresentar algum benefício mas, para grande maioria da população, é capaz de prejudicar mais do que ajudar.

Por um tempo, acreditou-se que o óleo de coco apresenta benefícios por ser uma gordura com alta predominância de TCM, ou seja, triglicerídeos de cadeia média, que teoricamente traria vantagens à saúde intestinal, além de ser termogênico.

No entanto, de acordo com a Harvard School of Public Health, ele é constituído 100% de gordura, sendo 80% do tipo saturada, além de ácidos graxos saturados e insaturados.

O tipo de gordura predominante é o ácido láurico (47%), um triglicerídeo de cadeia longa. Sabendo disso, o ideal é ter cautela. Deguste de vez em quando, e em quantidades controladas.

Quer emagrecer? Então fuja do óleo de coco(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica



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